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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Já conseguimos assoprar a vela

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Muitas coisas me marcaram na vida dos meus filhos. Cada situação que eles viveram e ainda vivem me afeta e me causa algum tipo de reação. Algumas coisas emocionam, outras alegram, umas entristecem, impressionam, assustam, enraivecem. Enfim, é como dizem, sinal de vida. Uma dessas situações aconteceu no aniversário de dois anos do Judá Alef (que faz 7 anos na próxima sexta, parabéns filhote!): ele conseguiu assoprar a vela pela primeira vez. Embora as recomendações para não comer a figura que cobre a torta sejam constantemente ignoradas, a partir daquele momento eu as compreendi (hehehe). Mas essa não foi a única coisa que eu aprendi ali. No esforço de assoprar pela primeira vez, ele enviava o recado: Estou vivo, tenho folego, e já começo a controlar e entender o básico desse mecanismo chamado vida. E é assim que nos sentimos neste segundo aniversário de Blog Realidade Profética: já conseguimos assoprar a vela. Mas a ambiguidade dessa frase não me deixou em paz desde que a

Filhos do Rei ou filhos da p#%@

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Eu estava trabalhando em Alvorada, cidade vizinha a Porto Alegre, e um dia voltando pra casa, o ônibus parou para embarque e desembarque numa parada que fica em frente a um templo de uma determinada igreja, que diga-se de passagem, é bem polêmica e contraditória nos seus modos. As pessoas se amontoavam tentando organizar uma fila para pegar alguma coisa que estava sendo distribuída na porta antes de entrarem no local. E um ser humano comum como qualquer um de nós, naquele dia, decidiu desabafar os pensamentos a respeito da situação. Com aspecto cansado, de quem trabalhou na estiva ou no concreto o dia todo, o homem deu uma cutucada em dois ou três amigos que estavam ao redor dele no ônibus, e num suspiro soltou: "Esses crentes são tudo uns idiotas, otários, ignorantes, e aqueles pastores deles são tudo ladrão, cambada de filhos duma p#%@." Apesar de não me identificar nem de longe com a denominação que motivou o comentário (e me perdoem a franqueza, com certo fundame

Eu vos declaro… o que o Eterno não declarou!

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Publicado originalmente por Sha'ul Bentsion no Blog do Sha'ul . Compartilhado por Juliano G. Leal no Realidade Profética com a permissão do autor. Recentemente, uma pessoa conhecida estava desolada. Ela fora impedida de participar em um ministério em sua igreja, porque não era casada. Na realidade, essa moça, que chamarei pelo nome fictício de Joana, vive há alguns anos maritalmente com um homem. Vive com ele, mas não é casada, nem no civil, nem no religioso. Um dos líderes de onde ela congrega chegou a dizer que viu em oração que havia uma “sujeira enorme” na vida dela, um “pecado” muito grande por causa da forma como ela estava vivendo. E como esse rapaz, que alegou revelação profética para dizer isso, tantas outras pessoas que crêem na Bíblia pensam assim: Sem um casamento religioso, a pessoa está vivendo em pecado. O curioso, todavia, é que a idéia da exigência de um “casamento religioso” vem da tradição católica, que considera o casamento como um “sacramento