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Ele venceu a morte, ele venceu... o Voldemort!

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"Por quê você vive?" O encerramento cinematográfico da saga mágica que conquistou fãs e fanáticos e que também despertou  a ira de muitos religiosos (igualmente fanáticos), trouxe novamente à tona vários assuntos interessantes. Não se via nada assim desde, quem sabe, Star Wars, que não era livro, mas que gerou livros, séries animadas, quadrinhos, fã-clubes e até um culto Jedi real. Harry Potter tem muitos elementos em comum com essa e outras sagas, mas também tem elementos únicos e inéditos, e é aí que encontramos a explicação desse fenômeno cultural do século 21. O menino que sobreviveu virou um homem. Um mito. E como todo bom conto de fadas (nesse caso de bruxas), precisava ter um final feliz, um felizes para sempre, e nisso foi exatamente igual aos outros. Mas o aspecto que me chamou a atenção, principalmente nas opiniões da crítica manifestadas logo após a estreia do último filme, foi a saga ser vista como uma história carregada de "moral cristã."

Coisas Que Aprendi Na Igreja - XX

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Este é provavelmente o último "Coisas" que eu estou escrevendo. Essa coluna nasceu com o intuito de refletirmos sobre os erros da Igreja, obedecendo a instrução de Jesus às igrejas do Apocalipse de olharem para seus próprios erros e corrigirem a rota. Nesses anos de blog e de MARP, essa reflexão fez com que nos distanciássemos dessas posturas analisadas nessa coluna, terminando por nos desligarmos do sistema evangélico institucional. O que escrevemos aqui, era a mesma mensagem por todos os lugares que passamos. Se não há espaço para arrependimento e mudança nas instituições, então também não há espaço para nós nelas. E as deixamos para não sermos cúmplices em seus pecados. Quando falo de mudança aqui não estou falando de doutrina. Estou falando do básico, de combater fofoca, evitar estrelismo, não permitir corrupção na liderança, usar bem os recursos da comunidade, não privilegiar familiares, etc. Basta reler as 20 postagens que isso ficará evidente. Hoje, numa ú

Desigrejados X Rebeldes

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Faz uns 15 dias que venho refletindo sobre esse tema e observando diversas posturas, opiniões e comentários soltos sobre esse assunto. E algo que me assustou em alguns desses comentários é a crescente glamurização dos desigrejados. Já está bem claro pra maioria dos cristãos que sabem do que eu estou falando que desigrejados não são desviados. Pra quem não é íntimo desse neologismo, explico. É uma expressão criada para designar as pessoas que não estão em igreja nenhuma, mas continuam se identificando como cristãs praticantes. Já o termo "desviado" seria empregado naqueles que saíram da igreja por abandonar a fé cristã. Antes de prosseguir quero esclarecer que a Bíblia não abre a possibilidade de um "desvio". Ou é ou não é. Ou é fiel ou é apóstata. Ou é praticante ou abandonou completamente. Esse negócio de desviado é uma fábula evangélica. Quem realmente se comprometeu com Jesus e tem uma aliança com Ele não se desvia jamais. Podem vir momentos de lut

Um tapinha não dói?

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A chapa esquentou para os radicais neo-pentecostais depois da aprovação da "Lei Bernardo" e da cena vexatória protagonizada pelo "pastor" deputado diante da desgastada ex-rainha das manhãs oitentistas da TV. Como se tal comportamento já não fosse suficiente pra desprestigiar e ferir ainda mais a imagem dos cristãos na mídia, ainda temos gente ignorante o suficiente para ficar defendendo a malfadada atitude do deputado. Não discordo daqueles que vociferam que "ele disse apenas a verdade". De fato, ele não mentiu a respeito do filme, afinal de contas este existe e é detestado em boa parte do mundo. Críticos do Internet Movie DataBase ( IMDB ) chegam a sugerir que o filme deveria ser banido de seus países. Nunca vi o filme, e a julgar pelas críticas, pela nota baixa do IMDB e o tipo de "cinema" que se fazia no Brasil na época, deve ser realmente ridículo. Também não discordo daqueles que defenderam a dona Maria Meneghel por tentar apaga

Agite-se antes de beber

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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor elaborou um estudo e iniciou uma campanha para conscientização da população para tomar cuidado com o consumo dos chamados "néctares" e demais "sucos de caixinha", intitulada " Agite-se antes de beber ". A pesquisa publicada pelo IDEC em fevereiro de 2014, afirma que o "teste com 31 amostras de néctar identifica que 10 delas não têm a quantidade mínima de polpa ou suco de fruta exigida por lei. Além disso, a maioria das bebidas contém doses exageradas de açúcar". O site especial do projeto contém um farto material informativo que vai desde dicas de alimentação saudável até ferramentas na lei para exigirmos melhorias na apresentação das informações nos rótulos. Para divulgar a campanha e conscientizar a população (principalmente as crianças, que são o consumidor mais exposto à esses produtos), o IDEC produziu o vídeo abaixo: Outro vídeo (sugerido no site do "Agite-se")

O Evangelho de Backwater

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Me deparei com esse curta de animação nas minhas andanças pela web. Ele aborda de uma forma bem drástica um assunto que já tratamos outras vezes aqui no BRP: o momento em que as instituições que se apresentam como "igreja" pervertem completamente seu objetivo, subvertem sua metodologia e invertem sua missão, acabando por roubar o papel do Inimigo . Apesar de ser uma animação, o vídeo tem imagens fortes de violência banal, mutilação, assassinato, uso não convencional de símbolos religiosos, bullying e crimes de ódio. Foi classificado lá fora como 15+. Pelo conteúdo em si, provavelmente receberia no Brasil uma classificação de recomendado para maiores de 14 anos. Mas dependendo da estrutura familiar e dos jogos que seus filhos jogam, talvez um piá de 12 anos ache o vídeo tranquilo mesmo que os pais se escandalizem. Enfim, recomendo pra maiores de 14 e aconselho discrição ao assistir. A versão abaixo foi legendada por um voluntário. Você pode ver o original em alta

Noé

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Desde que começaram os rumores sobre a produção do filme inspirado na história do dilúvio, eu me interessei sobre o assunto. Cinéfilo como sou, acompanhei a repercussão nos veículos de comunicação. Elogios, críticas, desde a escolha do elenco até as liberdades do roteiro. E desde o começo uma coisa já era certa: ia dar polêmica. Quando mexemos num assunto, personagem, etc, que é muito querido de alguém, sempre gera polêmica. Sempre existirá o defensor da perfeição, aquele que não tolera nenhuma variação ou modificação no modo de contar uma história. Sempre existirá o fã radical pra dizer que "o livro é melhor que o filme", que sobrou isso e faltou aquilo. Com a Bíblia não seria diferente. Antes de irmos mais longe, deixe eu dizer que não estou diminuindo a Escritura. A Bíblia é a Palavra de Deus e isso não está em discussão aqui. A analogia acima é pra ser acolhida pelo outro lado: crentes que se comportam como fanboys. Isso nos leva ao primeiro ponto que quero a

Retiro, o que eu digo...

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Crente adora retiro. Adolescentes crentes muito mais. Adolescentes crentes que são membros de igrejas sisudas? Nem se fala. Para todas as pessoas eles são ótimas oportunidades de se quebrar a rotina e dedicar mais tempo à introspecção, meditação e elevação espiritual. Mas nem todas as pessoas vão ao retiro com esse propósito. Só que não é a falcatrua do menino galinha e da menina periguete que me incomoda nos retiros. Esses, se não aproveitarem pra mudar de atitude, já vem com botão de autodestruição embutido. O que realmente incomoda é a dieta espiritual sanfona de alguns crentes. Resumindo: pessoas que ficam ansiosamente aguardando o retiro porque será uma benção, e que ficam nas nuvens depois do retiro porque foi uma benção. Não tô dizendo que sentir-se assim é errado. Você já vai entender. Essa sensação acontece com todas as pessoas que levam o momento a sério. O efeito sanfona só se caracteriza pela volta aos velhos hábitos que o retiro "curou