Liberdade com ética :: "Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas" :: Palavras de Yeshua (Mateus 7:12)
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É hábito aqui no meu Rio Grande do Sul apreciar um bom chimarrão. O mateador regular, toma seu mate pelo menos uma vez por dia. Seleciona uma erva-mate com boa procedência, uma bomba que hoje quase sempre é de inox mas que já foi de vários materiais, inclusive ouro e prata. E a cuia, também muito bem escolhida, desde a colheita do porongo até o acabamento quando será usada para cevar o chimarrão. A água, quente como um chá ou cafezinho, completa o rito, que nos seus primórdios era servido de uma chaleira, mas com o tempo e o avanço tecnológico foi substituída pela garrafa térmica, conservando a água na temperatura certa e prolongando o sabor do chimarrão por muito mais tempo. Contudo, como qualquer recipiente, até a cuia tem prazo de validade. E eventualmente uma cuia acaba furando. Muitas pessoas reaproveitam cuias furadas como pequenos vasos de flores, normalmente cultivando violetas e flores do gênero. Uma das coisas mais desagradáveis que pode ocorrer é cevarmos um c
Aqui no Sul se usa muito a expressão "não gastar pólvora em chimango" com o significado de não se perder tempo com bobagens ou com pessoas que não valem a pena. Seria equivalente a dizer "não dar pérolas aos porcos" ou qualquer outra coisa que traga em si o sentido de desperdício de tempo ou esforço. Mas o quê vem a ser um chimango? Ximango, que é a grafia brasileira (ch é castelhano, mas é como mais se usa por aqui) é uma ave de rapina que existe pelos pampas, muito parecida com o carcará nordestino. Tendo os mesmos hábitos dos corvos, urubus e outros carniceiros, não é de grande valia para servir de alimento e assim se tornar digna de ser caçada. Logo, gastar munição nele seria um grande desperdício, sendo melhor alvejar algo mais interessante como lebres, perdizes ou outras caças com mais conteúdo. "Ximango" ( Milvago Chimango ) Durante a Revolução Federalista, o governo apelidou os rebeldes de Maragatos, pois essa expressão de origem u
Desde que começaram os rumores sobre a produção do filme inspirado na história do dilúvio, eu me interessei sobre o assunto. Cinéfilo como sou, acompanhei a repercussão nos veículos de comunicação. Elogios, críticas, desde a escolha do elenco até as liberdades do roteiro. E desde o começo uma coisa já era certa: ia dar polêmica. Quando mexemos num assunto, personagem, etc, que é muito querido de alguém, sempre gera polêmica. Sempre existirá o defensor da perfeição, aquele que não tolera nenhuma variação ou modificação no modo de contar uma história. Sempre existirá o fã radical pra dizer que "o livro é melhor que o filme", que sobrou isso e faltou aquilo. Com a Bíblia não seria diferente. Antes de irmos mais longe, deixe eu dizer que não estou diminuindo a Escritura. A Bíblia é a Palavra de Deus e isso não está em discussão aqui. A analogia acima é pra ser acolhida pelo outro lado: crentes que se comportam como fanboys. Isso nos leva ao primeiro ponto que quero a