Porque tantas?
Não é raro acontecer de alguém que chega em nossas igrejas ou células, perguntar: “porque tantas denominações diferentes se todas são cristãs ou evangélicas e seguem o mesmo Deus?”, ou ainda: “porque tantos nomes se a Igreja que Jesus fundou é uma só?”; e muitas outras perguntas parecidas cuja resposta é normalmente a mesma: “Cada grupo tem uma interpretação ou justificativa da escritura no que diz respeito a como adorar a Deus e fazer a Sua vontade; o que importa é que adorem a Deus e confessem Jesus como Senhor e Salvador esses podem ser chamados de irmãos...”.
É uma resposta correta, contudo pobre e também evasiva. Pior que isso, é o fato de mascarar os verdadeiros motivos da ‘proliferação das placas’, que são muitos, como descontentamento, flexibilidade doutrinária, diferenças de opinião, distanciamento geográfico, etc; mas em geral todos os motivos têm a mesma raiz, a mesma origem: pecado.
Impressionante? Aterrador? Triste? Escolha o adjetivo para essa dura realidade. Rebelião e falta de humildade são as causas mais freqüentes de divisão (aqui citados apenas para elucidar um pouco o problema dos dois lados da moeda).
O que vai parecer mais estranho, é que , na maioria dos casos conhecidos, Deus abençoa e trabalha no grupo que saiu, enquanto o grupo original, quando sobrevive a uma divisão, esfria, sim pois na maior parte dos casos, acaba, e por definhamento!
Falta de Humildade
O pecado da liderança
Quando o grupo (ou pessoa) que sai esta com razão – por assim dizer –, é muitíssimo provável que Deus estava trazendo através desse ‘dissidente’ algo para abençoar/edificar toda a comunidade que só foi assimilado isoladamente, e quem assimilou se afasta gradualmente por se sentir repelido pela liderança, que do seu ‘Posto de Poder’, não crê que determinado grupo ou pessoa pudesse ser instrumento de Deus para falar/ministrar ao grande grupo.
Ferido, o grupo que sai forma uma nova denominação fundamentada naquela revelação. Não é raro que os novos líderes achem que tudo que foi feito anteriormente na outra comunidade (inclusive por eles) estava totalmente errado e ‘fora da Palavra’, que eles ‘tiveram’ que sair de lá, e assim, com a revelação recebida, ‘tudo se faz novo’. Até Deus querer tratar a ferida e trazer revelação para alguém curado, e começar TUDO DE NOVO! O propósito de Deus para aquele grupo poderia ser se tornar indivisível, e assim ministrar todo o Corpo do Cristo, mas a ferida herdada e não tratada é novamente passada adiante, gerando uma maldição.
Rebelião
O pecado dos liderados
O outro lado da moeda, e também um pouco mais dolorido, visto que quase nunca termina bem.
Acontece um mover de Deus, um renovo chega e a liderança da igreja, antenada, avivada, em constante sintonia com o Pai, vai com tudo e começa a colher ótimos frutos dessa bendita situação.
Infelizmente, alguém que gostava da coisa como ela era, e acha que esse movimento é coisa da cabeça das pessoas, começa a minar e envenenar o rebanho e se põe contra tudo que está acontecendo, acabando em rebeldia.
Ele sai, normalmente acompanhado por um grupo de seguidores, começa uma nova denominação, normalmente com um nome que tem “raiz, resgate, fundamento” etc, no nome para dizer que “somos os originais e não nos contaminamos com os novos modismos”. Dali um tempo, o primeiro radical que perceber uma simples variação em qualquer coisa, vai fatalmente, repetir o processo, gerando uma maldição.
O que fazer então?
A palavra diz que devemos buscar a paz com todos. Já acontece hoje de denominações diferentes com visões de ministração diferentes estarem sob mesma cobertura pois trabalham por um alvo comum. E também há aquelas que formaram comunidades interdependentes com suas congregações de origem ministrando apenas em locais separados para não haver escândalo de práticas em um determinado lugar onde prevalece determinada prática. Prevalecem o bom senso e o amor cristão em prol do Reino de Deus.
Vá para onde os frutos aparecem e não apodrecem
Fazendo o que Jesus disse você certamente não vai errar. É a melhor maneira de saber se aquele grupo faz ou não a vontade de Deus, examine seus frutos. E se você perceber que as coisas acima estão começando a acontecer, seja o instrumento de Deus para ajudar a conciliar as partes instruindo-os no amor e no sacrifício do Messias.
“Pra que no aumento do Seu governo venha paz sem fim”.
Juliano Leal - MRM/MARP
É uma resposta correta, contudo pobre e também evasiva. Pior que isso, é o fato de mascarar os verdadeiros motivos da ‘proliferação das placas’, que são muitos, como descontentamento, flexibilidade doutrinária, diferenças de opinião, distanciamento geográfico, etc; mas em geral todos os motivos têm a mesma raiz, a mesma origem: pecado.
Impressionante? Aterrador? Triste? Escolha o adjetivo para essa dura realidade. Rebelião e falta de humildade são as causas mais freqüentes de divisão (aqui citados apenas para elucidar um pouco o problema dos dois lados da moeda).
O que vai parecer mais estranho, é que , na maioria dos casos conhecidos, Deus abençoa e trabalha no grupo que saiu, enquanto o grupo original, quando sobrevive a uma divisão, esfria, sim pois na maior parte dos casos, acaba, e por definhamento!
Falta de Humildade
O pecado da liderança
Quando o grupo (ou pessoa) que sai esta com razão – por assim dizer –, é muitíssimo provável que Deus estava trazendo através desse ‘dissidente’ algo para abençoar/edificar toda a comunidade que só foi assimilado isoladamente, e quem assimilou se afasta gradualmente por se sentir repelido pela liderança, que do seu ‘Posto de Poder’, não crê que determinado grupo ou pessoa pudesse ser instrumento de Deus para falar/ministrar ao grande grupo.
Ferido, o grupo que sai forma uma nova denominação fundamentada naquela revelação. Não é raro que os novos líderes achem que tudo que foi feito anteriormente na outra comunidade (inclusive por eles) estava totalmente errado e ‘fora da Palavra’, que eles ‘tiveram’ que sair de lá, e assim, com a revelação recebida, ‘tudo se faz novo’. Até Deus querer tratar a ferida e trazer revelação para alguém curado, e começar TUDO DE NOVO! O propósito de Deus para aquele grupo poderia ser se tornar indivisível, e assim ministrar todo o Corpo do Cristo, mas a ferida herdada e não tratada é novamente passada adiante, gerando uma maldição.
Rebelião
O pecado dos liderados
O outro lado da moeda, e também um pouco mais dolorido, visto que quase nunca termina bem.
Acontece um mover de Deus, um renovo chega e a liderança da igreja, antenada, avivada, em constante sintonia com o Pai, vai com tudo e começa a colher ótimos frutos dessa bendita situação.
Infelizmente, alguém que gostava da coisa como ela era, e acha que esse movimento é coisa da cabeça das pessoas, começa a minar e envenenar o rebanho e se põe contra tudo que está acontecendo, acabando em rebeldia.
Ele sai, normalmente acompanhado por um grupo de seguidores, começa uma nova denominação, normalmente com um nome que tem “raiz, resgate, fundamento” etc, no nome para dizer que “somos os originais e não nos contaminamos com os novos modismos”. Dali um tempo, o primeiro radical que perceber uma simples variação em qualquer coisa, vai fatalmente, repetir o processo, gerando uma maldição.
O que fazer então?
A palavra diz que devemos buscar a paz com todos. Já acontece hoje de denominações diferentes com visões de ministração diferentes estarem sob mesma cobertura pois trabalham por um alvo comum. E também há aquelas que formaram comunidades interdependentes com suas congregações de origem ministrando apenas em locais separados para não haver escândalo de práticas em um determinado lugar onde prevalece determinada prática. Prevalecem o bom senso e o amor cristão em prol do Reino de Deus.
Vá para onde os frutos aparecem e não apodrecem
Fazendo o que Jesus disse você certamente não vai errar. É a melhor maneira de saber se aquele grupo faz ou não a vontade de Deus, examine seus frutos. E se você perceber que as coisas acima estão começando a acontecer, seja o instrumento de Deus para ajudar a conciliar as partes instruindo-os no amor e no sacrifício do Messias.
“Pra que no aumento do Seu governo venha paz sem fim”.
Juliano Leal - MRM/MARP
Comentários
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