O casamento é importante?
Este texto eu li no excelente blog E Agora, Como Viveremos?
por Zig Ziglar
O antropologista britânico John D. Unwin dirigiu um estudo profundo sobre oitenta civilizações que nasceram e morreram durante um período de uns quatro mil anos. Dr. Unwin descobriu que uma ameaça comum ocorrida em todas elas. Em cada caso elas iniciavam-se com um ponto de vista conservador, que envolvia fortes valores morais e enfatizava o valor da família. Depois de certo tempo, a conduta conservadora tornava-se mais e mais liberal, os valores morais declinavam e a família sofria.
Em cada caso, enquanto a família deteriorava-se a própria civilização desintegrava-se, e em todos os oitenta casos, a queda da nação foi relacionada com a queda da família. Na maioria dos casos a civilização decaiu dentro de uma geração, com a queda da união da família.A pesquisa de Unwin revelou que quando um homem se apaixona por uma mulher, dedicando-se a cuidar dela, protegê-la e sustentá-la, ele de repente se torna o esteio da ordem social. Em vez de usar suas energias perseguir suas luxúrias e desejos, ele se esforça para construir um lar e poupa para o futuro, procurando conseguir melhor trabalho. Seus impulsos egoístas são inibidos, seus desejos sexuais são canalizados. Ele descobre um sentimento de orgulho, sim, orgulho masculino, porque ele é necessário à sua esposa e filhos. Todos se beneficiam com o relacionamento.
Quando a sociedade é composta por milhões de famílias, estabelecidas em uma moral de conduta saudável, a nação torna-se forte e estável. Força e solidariedade são as grandes contribuições que o casamento traz para as civilizações. Mas na ausência da obrigação familiar, a ruína é inevitável. Quando maridos e mulheres não têm motivos para juntar suas energias a fim de sustentar o lar, então abusam das drogas, do álcool, da promiscuidade sexual, há instabilidade no trabalho, e pode ser esperado um irreprimido comportamento agressivo na cultura. E a falta de energias objetivas é o começo do fim.
Estudos incontáveis feitos por destacados (e variados) cientistas, psicólogos e sociólogos, como Pitirim Sorokin, Arnold Toynbee, Will e Ariel Durant, Willian Stevens, Sigmund Freud, James Dobson e o já citado John Unwin, comprovaram que existe um lado positivo na história.
As civilizações prosperam sob a restrição moral e sexual. A energia sexual é a mais criativa de todas as energias, e por causa da nossa natureza, quando somos fieis ao parceiro, possuímos uma carga extra de energia. Essa carga propicia uma abundância para nos tornarmos mais produtivos e criativos, o que em geral resulta em melhores trabalhos de literatura e de ciência, assim como na produção de bens materiais. Não só a família se beneficia com o uso dessa energia sexual, como a energia gerada acaba por elevar o padrão social, melhorando a qualidade de vida para todos. O uso específico dessa energia sexual extra é feito como um ato altruísta de amor e generosidade. O homem ou a mulher, por outro lado, que dissipa a energia sexual com casos extraconjugais, está se portando de maneira egoísta e irresponsável, procurando apenas divertimento, sem consideração aos danos feitos tanto ao companheiro e aos filhos, quanto aos parceiros de sexo e suas famílias. O resultado líquido é que a produção fica refreada porque o egoísmo não gera a mesma espécie de criatividade gerada pela abnegação.
Extraído do livro “Namoro no Casamento”, de Zig Ziglar, Editora Maltese-norma, 1992.
Fonte: Urro do Leão
Divulgação: www.comoviveremos.com
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