Sacrifício Diário

Sabemos que o povo de Israel na antiguidade tinha horários específicos para apresentar seus sacrifícios ao Senhor. Três vezes ao dia era o mínimo. Depois da destruição do templo, os sacrifícios foram substituídos por momentos de oração, igualmente três vezes ao dia, nos exatos horários dos sacrifícios.

Os horários eram ao amanhecer, na metade do dia e ao entardecer. O sacrifício da tarde era por volta das 18:00. E era muito importante, por ser feito após um dia inteiro de trabalho e convivência, e assim trazia um sentido implícito não apenas de ação de graças pelo dia, mas também de dever cumprido e perdão. Por muitos, até hoje, é considerada a oferta mais completa das três.

Hoje, sabemos que muitos de nós não oram sequer uma vez ao dia. Mas pior do que isso, temos permitido que outros sacrifícios diários sejam oferecidos nas nossas casas pelos mais diversos meios. Os de comunicação por exemplo.

Na maioria das vezes, apenas por curiosidade, permitimos que uma certa ladainha invada os autofalantes dos nossos rádios diariamente às 18:00, e como "acaba logo" e as notícias já voltam, não tem problema dar um espacinho pra outra coisa, mesmo que eu não dê esse tempo pra Deus...

Ou de repente eu gosto da mensagem de destruição e maldição que um programa traz, desde suas músicas de abertura até os temas tratados, e não me importo de dar uma hora do meu tempo pra que o Inimigo faça patifaria na minha mente, na minha casa e na minha vida, pra depois ser um hipócrita sem vergonha, descarado e falso que vai cantar na igreja no fim de semana, a mensagem exatamente oposta àquela que entronizei diariamente em casa.

Quer entender melhor? Compare as letras dessa música com essa.

Recicle o seu tempo e a sua programação diária antes que você seja sacrificado pelo Inimigo no altar do pecado.

Juliano G. Leal - MRM/MARP

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