Apó$tolo$, Bi$po$, Pa$tore$ e Mi$$ionário$: Uma música para acalentar-lhes o sono

Ouvi e não consegui deixar de compartilhar. Para os puritanos que não ouvem nada que não seja gospel, principalmente reggae, voltem outro dia, (ou deixem se ser hipócritas, pois a Enya, o Kenny G e a música "clássica" que embalam os casamentos, não são gospel). Para os seres humanos, aproveitem e divulguem.

Como líder de louvor, eu ensino que as músicas que ouvimos e cantamos devem dizer a verdade e glorificar ao Senhor. Fora do culto, recomendo que as que não são especificamente religiosas, que também não ofendam a santidade e não tragam conceitos distorcidos da verdade e da fé. Dentro de uma classificação hinológica (que tal?), essa música aqui seria de confissão e arrependimento, algo bem comum na hinologia gospel, embora ela não seja propriamente gospel. Me edificou ouví-la.

Dá o play e vai acompanhando a letra.



Oh Jah, Oh Jah!
Tribo de Jah

Destinos livres num mundo em degradação
Mentes mantidas na prisão,
Dos falsos preceitos, da doutrinação,
Excluídos e eleitos no reino da perdição.

Líderes malignos, dominadores,
Ensinam e fanatizam seus fiéis seguidores,
Não sabem da dor no desprezo, da rejeição,
Não sabem do desespero dos que esperam em vão.

Falsos profetas, enganadores,
Comerciantes da fé, sacerdotes dos valores,
Missionários mercenários, devotos do dinheiro,
Exploram nos cultos diários o sofrimento alheio.

Oh Jah, Oh Jah-Jah! Quanta desonestidade,
Não se sabe em que acreditar,
Doutores em falsidade,
Aproveitadores por todo lugar,

Querem construir o seu céu na Terra
E acham que pra isso tudo podem comprar,
Vendem suas almas, declaram a guerra,
Só a cobiça lhe faz respirar.

Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Que grande abominação!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Discipulos da maldição!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Quanta hipocrisia!
Oh Jah, Oh Jah-Jah,
Livrai-me dessa heresia!
Não se sabe em quem acreditar,
Perdoe se eu tropeçar,
Mundo em degeneração,
Eu clamo pelo Seu perdão.

O que mais gostei na música é que ela pede perdão por tudo isso. Não é um discurso autoexcludente. Nós também reconhecemos que o problema do Corpo é nosso.
Continuemos clamando. Quando o fazemos, dizemos ao Pai: "Me tira daqui, cansei de me revirar na sujeira".
Pena que poucos líderes "cristãos" consigam fazê-lo.

Juliano G. Leal - MRM/MARP

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