O Cavalo e a Mula
Cavalo: Olha, o susto foi tão grande que eu nem sei como sobrevivi.
Mula: Eles não tem noção do que é isso cara! O pecado deixou eles cegos. E o pior é que a gente vê tudo e nunca pode falar nada.
Cavalo: Mas tu falou! Eu só pude relinchar bem alto e com toda a força. A sensação era de que eu ia morrer! Eu não queria derrubar o Saulo, mas não deu pra fazer nada. Todos falam que ele caiu do cavalo, mas a verdade é que nós dois caímos assim como todos que estavam com a gente.
Mula: Eu hein! Ainda bem que eu só vi um anjo, hehehe. Mas ficar olhando aquela espada de fogo na mão de um indivíduo com cara de poucos amigos não era agradável. Foi instintivo, eu fui desviando de mansinho pra sair de perto dele. E o lance da fala, ah foi muito legal, mas eu só pude dizer o que o Senhor permitiu. Se eu pudesse dizer pro Balaão tudo que eu tinha vontade, ahhh meu amiguinho...
Cavalo: Hehe, eu entrei de gaiato na situação. Depois do tombo nem sabia onde era o chão! Quando encontramos o Ananias eu queria poder falar e pedir se não tinha uma oração pra tremedeira!
Mula: Hahahaha, tu precisava ver a cara do Balaão, a tua deve ter ficado parecida. Mas sabe o quê eu ainda quero entender?
Cavalo: Hum?
Mula: Depois de tudo que a gente passa com eles, servindo e até correndo perigo, porque que eles se xingam usando os nossos nomes, como se fossemos coisas ruins?
Cavalo: Sei lá, acho que é uma manifestação subconsciente involuntária de desejo pela nossa simplicidade que acaba se manifestando ao contrário de forma pejorativa e negativa.
Mula: Wow, tu é bem inteligente pra um cavalo!
Cavalo: Claro, não sou burro!
Mula: O quê?!
Cavalo: Ih, foi mal. É o excesso de convivência com os humanos...
Juliano G. Leal - MRM/MARP
Mula: Eles não tem noção do que é isso cara! O pecado deixou eles cegos. E o pior é que a gente vê tudo e nunca pode falar nada.
Cavalo: Mas tu falou! Eu só pude relinchar bem alto e com toda a força. A sensação era de que eu ia morrer! Eu não queria derrubar o Saulo, mas não deu pra fazer nada. Todos falam que ele caiu do cavalo, mas a verdade é que nós dois caímos assim como todos que estavam com a gente.
Mula: Eu hein! Ainda bem que eu só vi um anjo, hehehe. Mas ficar olhando aquela espada de fogo na mão de um indivíduo com cara de poucos amigos não era agradável. Foi instintivo, eu fui desviando de mansinho pra sair de perto dele. E o lance da fala, ah foi muito legal, mas eu só pude dizer o que o Senhor permitiu. Se eu pudesse dizer pro Balaão tudo que eu tinha vontade, ahhh meu amiguinho...
Cavalo: Hehe, eu entrei de gaiato na situação. Depois do tombo nem sabia onde era o chão! Quando encontramos o Ananias eu queria poder falar e pedir se não tinha uma oração pra tremedeira!
Mula: Hahahaha, tu precisava ver a cara do Balaão, a tua deve ter ficado parecida. Mas sabe o quê eu ainda quero entender?
Cavalo: Hum?
Mula: Depois de tudo que a gente passa com eles, servindo e até correndo perigo, porque que eles se xingam usando os nossos nomes, como se fossemos coisas ruins?
Cavalo: Sei lá, acho que é uma manifestação subconsciente involuntária de desejo pela nossa simplicidade que acaba se manifestando ao contrário de forma pejorativa e negativa.
Mula: Wow, tu é bem inteligente pra um cavalo!
Cavalo: Claro, não sou burro!
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Juliano G. Leal - MRM/MARP
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