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Mostrando postagens de março, 2009

Pai, eu te amo

Outro dia, enquanto eu fazia podas no jardim, eu estava bem compenetrado no trabalho quando ouvi um grito: -Paaaaaaaaaiii! Levei um susto e olhei direto para minha janela, onde para minha surpresa o meu filho sorria e eu perguntei sério com aquele "olhar contestador de gritos": -O que foi que houve? -Eu te amo pai! Só isso... E voltou para dentro. Eu dei um sorriso que acho que ele nem viu. O interessante foi ver que por um breve instante ele roubou minha atenção, me trouxe uma sensação maravilhosa de amor e não se importou com o resultado de sua atitude, simplesmente porque ela foi sincera e despretensiosa. O objetivo era "o que" ele iria fazer, e não "como" eu ia receber, já que era algo bom eu só poderia gostar, não é mesmo? Quantas vezes nos damos o trabalho de parar com nossas atividades e correrias, abrirmos uma janela na nossa rotina, enchermos os pulmões e gritarmos com toda a nossa força, Pai, eu te amo?! Acho que nesse momento, nós iríamos arreba

2012

Eis a nova febre apocalíptica! Já se encontram milhares de artigos pela internet falando do fim do mundo em dezembro de 2012. Entra ano e sai ano, um novo surto apocalíptico aparece, previsões apavorantes, interpretações de profecias, cálculos e mais cálculos cabalísticos e por aí vai. A bola da vez são os Maias, cujo calendário cíclico termina em 2012, e depois não tem mais calendário. Baseados na questão cíclica, deduziu-se que "se pararam a conta, é porque não haverá mais nada depois". Agora eu pergunto pra você, voce já viu ou segurou um calendário do ano 4653 A.D.? Não?! Que terrível! Nós não temos um calendário daquele ano! Imagine a cena: "01 de abril de 4650-Uma equipe de cientistas que vasculhava um sítio arqueológico no meio do Deserto dos Açorianos em Porto Aleg re, encontrou evidências de que as lendas a respeito de um grande centro de processamento de dados e alguns palácios administrativos existirem naquele local antes do último glaciamento ocorrido em 3556

Porque tantas?

 Não é raro acontecer de alguém que chega em nossas igrejas ou células, perguntar: “porque tantas denominações diferentes se todas são cristãs ou evangélicas e seguem o mesmo Deus?”, ou ainda: “porque tantos nomes se a Igreja que Jesus fundou é uma só?”; e muitas outras perguntas parecidas cuja resposta é normalmente a mesma: “Cada grupo tem uma interpretação ou justificativa da escritura no que diz respeito a como adorar a Deus e fazer a Sua vontade; o que importa é que adorem a Deus e confessem Jesus como Senhor e Salvador esses podem ser chamados de irmãos...”.  É uma resposta correta, contudo pobre e também evasiva. Pior que isso, é o fato de mascarar os verdadeiros motivos da ‘proliferação das placas’, que são muitos, como descontentamento, flexibilidade doutrinária, diferenças de opinião, distanciamento geográfico, etc; mas em geral todos os motivos têm a mesma raiz, a mesma origem: pecado.  Impressionante? Aterrador? Triste? Escolha o adjetivo para essa dura realidade. Rebelião

Coisas que aprendi na Igreja - Parte I

A série de artigos com esse título, que vou escrever a partir de agora, é simplesmente um testemunho para que haja um pouco de reflexão entre os cristãos em relação ao que se tem feito dentro das igrejas, que muitas vezes, ao invés de serem portos seguros, são verdadeiras oficinas do Inimigo. Os lugares e as pessoas foram, obviamente, modificados para preservar a integridade dos mesmos, os fatos todavia, permanecem inalterados. Lembro de uma vez que eu estava terminando de executar uma determinada tarefa numa sala da igreja que é um tipo de vestíbulo da sala de reuniões, ou seja, não há outro acesso exceto pela sala de reuniões. E haveria, naquele fim de tarde, uma reunião de líderes. Ouvi as pessoas chegando e se posicionando e acelerei minha tarefa para concluí-la e sair. Foi quando ouvi uma primeira conversa: -Não deve ter ninguém aí ( onde eu estava ) né? Senão a gente vai ter que deixar aquele assunto pra outro dia... -Não, não tem. Vamos começar logo. Eu ia interrompê-los abrindo

Ester, a grande mulher

Nestes dias 9, 10 e 11 comemoramos Purim. Para quem não sabe o que é Purim dê uma lida no livro de Ester ou digite Purim no Google. O fato interessante desse ano é o Purim cair praticamente junto com o dia internacional da mulher, já que a principal figura da festa é uma mulher, quem sabe a mais reverenciada no mundo judaico. E é sobre ela que quero falar um pouco. Ester, (ou como os judeus a conheciam Hadassa , ou ainda os assírios que a "hospedavam" Ashtarth ), se tornou rainha pelos meios mais estranhos que se possa imaginar. O principal detalhe é que foi rainha de um povo estranho e contra vontade. E isso não a impediu de ser uma bênção para quem estava ao seu redor. Ela até hoje é vista como exemplo de corajem, audácia e um emblema nacional, e tudo que ela fez foi agir com confiança em Deus e baseada no amor. Hoje as mulheres tem tentado de várias maneiras alcançarem seu espaço e terem seu valor reconhecido se impondo na sociedade e exigindo esses direitos. Ester não est