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A grande mentira do pecado

Jekyll & Hyde Quem nunca passou por situações nas quais se sentiu como o personagem da história de Robert Louis Stevenson: dividido entre dois seres que são um só. Entre duas criaturas; uma moral e outra imoral. Uma boa e que busca o bem; outra maléfica e que somente faz o mal. Hoje em dia, toda a igreja sofre com esse comportamento em maior ou menor grau. Muitos se comportando com uma aura de santidade dentro do templo, na convivência com os irmãos; mas no dia a dia se comportando pior que muitos não cristãos: tendo casos extra conjugais, mentindo, roubando e agindo das maneiras mais torpes possíveis. Qual a razão deste comportamento? A razão deste comportamento é o engano, a ação das legalidades, feridas e traumas na vida de cada um permitindo que o mundo no geral nos carregue no sentido contrário ao caminho de Deus. Mas o que não nos deixam saber é que o Mr. Hyde não é aquele monstro mostrado nas últimas produções hollywoodianas, mas um ser pequeno e medíocr...

Pode entrar, papai!

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Eu não estou cabendo em mim! Hoje pela manhã, eu experimentei pela segunda vez uma das sensações mais maravilhosas que um homem pode provar. E foi diferente da primeira. Estou falando de ser Pai pela segunda vez. As duas vezes se equivalem mas tem suas peculiaridades. Na primeira vez, eu me sentia o próprio Mufasa quando o Rafiki ergue o Simba diante dos animais no Vale. Dessa vez era algo mais perto de um conto no estilo da Branca de Neve, ou Bela Adormecida - essa coisa bem de princesa. Na verdade, o que me veio a mente foi o Diário da Princesa; que não fala de um bebê, mas mostra que se pode construir uma princesa. Não com os livros e etiquetas, mas com valores humanos bem mais altos. E também podemos criar uma expectativa muito grande na futura princesa. Eu estava aguardando na sala do pré-parto quando a Enfermeira veio sorrindo e disse: "Pode entrar, papai!". Houve um flashback do nascimento do meu primogênito quando esqueceram de me chamar devido a alguns contratempos. ...

O casamento é importante?

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Este texto eu li no excelente blog E Agora, Como Viveremos? por Zig Ziglar O antropologista britânico John D. Unwin dirigiu um estudo profundo sobre oitenta civilizações que nasceram e morreram durante um período de uns quatro mil anos. Dr. Unwin descobriu que uma ameaça comum ocorrida em todas elas. Em cada caso elas iniciavam-se com um ponto de vista conservador, que envolvia fortes valores morais e enfatizava o valor da família. Depois de certo tempo, a conduta conservadora tornava-se mais e mais liberal, os valores morais declinavam e a família sofria. Em cada caso, enquanto a família deteriorava-se a própria civilização desintegrava-se, e em todos os oitenta casos, a queda da nação foi relacionada com a queda da família. Na maioria dos casos a civilização decaiu dentro de uma geração, com a queda da união da família.A pesquisa de Unwin revelou que quando um homem se apaixona por uma mulher, dedicando-se a cuidar dela, protegê-la e sustentá-la, ele de repente se torna o...

Um perigo antigo, uma roupa nova.

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Quando lemos a parábola do Joio e do Trigo, normalmente interpretamos errado. Acostumamos com a expressão "o joio cresce junto com o trigo" e a usamos fora do contexto, como se o joio crescesse sempre junto com o trigo. Quando não é bem isso que Jesus disse. Lendo atentamente, vemos que "o inimigo veio enquanto ninguém vigiava e semeou o joio no meio do trigo". Ou seja, o joio foi tão plantado quanto o trigo, mas não pelo mesmo semeador. Deus não planta joio! Foi o inimigo que plantou sorrateiramente, pelas costas, na calada da noite. Esse é o padrão do diabo, e consequentemente, dos que são dele: o joio infiltrado no meio do trigo. Você já viu o joio? Pois vai ver agora: Esse cara aí é o joio. Os profissionais da lavoura reconhecem ele sem dificuldade. Desde o agrônomo até o agricultor, tendo instrução ou não. Afinal, eles convivem com o joio e com o trigo, conhecendo as peculiaridades de cada um; e assim, conseguindo diferenciá-los. Conosco deveria ser igual. Deve...

Socorro, Meu Senhor! É o fim da picada!

Eu não disse!? Faz poucos dias que demonstrei minha indignação com a falta de senso do "povo evangélico". E me mandaram por email o exemplo que eu precisava (ou não, fica a seu critério) para demonstrar, confirmar e terminar de me entristecer. É muito duro ver que a coisa vai ainda além de tudo que poderíamos imaginar. Eu fico imaginando a tristeza de Deus ao ver esse tipo de aberração. E não me venham com aquele papo falso de crente pseudo-misericordioso dizendo que "ah, Deus usa pela misericórdia", "usou até a jumenta do Balaão". Lembrem-se apenas que a Jumenta não pecou nunca e que só abriu a boca pra falar as verdades do Senhor, bem diferente de nós! Assista ao clipe. É um áudio que foi legendado tal qual foi ouvido. Vou ser sincero, eu ri muito em algumas partes porque simplesmente não dá pra ficar sério! Mas o resultado final é extremamente indignante. Se Deus fizer uma pedra clamar vai ser pra mandar esse pobre irmão calar a boca! Aproveitem e vejam...

Podemos melhorar?

Fico pensando que quando Jesus estava sendo açoitado, martirizado e crucificado, Ele poderia a qualquer momento sair daquela situação. Era somente dizer uma palavra, um pensamento, e legiões de anjos teriam varrido aquela região com uma fúria e, muito provavelmente, hoje a região seria só mais uma extensão do Mar Vermelho (ou até do Mediterrâneo). E pensar que Ele sabia que cada uma das chibatadas que estava tomando eram por minha e sua causa. e sabia inclusive quantas seriam. Sempre ouço os pastores falando que Ele amou a igreja; que deu a própria vida por nós. Mas isso foi mais que amor: foi fé em nós. Fé em que faríamos valer a pena o sacrifício Dele; fé de que daríamos o valor devido e nos arrependeríamos de nossos maus caminhos. Pensem nisso: o tamanho da fé de Jesus em nós para fazer este sacrifício sabendo de tudo que ainda estava por vir, todas as barbaridades que ainda seriam feitas - sendo muitas no Seu Santo Nome. Quem, mesmo amando muito alguém, aceita sofrer tamanhas...

Sofrimento

Quando recebemos um chamado de urgência; quando escutamos alguém nos chamando porque nossa ajuda é indispensável - senão algo muito ruim pode acontecer - o que fazemos? O que você faz? Vejamos um exemplo. O seu cônjuge está no banho e grita para desligar a chave pois o chuveiro entrou em curto. Qual sua reação? Ficar sentado ou sair correndo para desligar a chave antes que algo ruim - algo que pode causar muita dor e sofrimento - aconteça com uma pessoa importante para você? Agora coloquemos isto no âmbito da igreja. Quando Deus chama você para evangelizar ou para orar pelos enfermos, ajudar na libertação de irmãos que estão presos pelas amarras do pecado, qual a sua reação? Ficar sentado, dizer que não tem tempo para isto agora? Já sei, essas pessoas não são tão importantes como seu cônjuge. Pois você está vendo isto pelo lado errado. Não são essas pessoas que vão sofrer com a sua falta de ação; mas Deus que está chamando de debaixo do chuveiro, gritando que ele está em cu...